segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Visita à Quinta Amarela


No passado sábado, o grupo Oceans Nine da velha guarda junta-se em casa do Nuno para o convívio. A meio da noite surge a ideia: e se fossemos tirar umas fotos para a Quinta Amarela? A Quinta Amarela é a Casa dos Cepedas, do século XVIII, famosa pela sua dimensão e jardins. Esta casa encontra-se abandonada, e penso que irá dar lugar a um condomínio de luxo. Na minha opinião, bonito bonito era restaurá-la e transformá-la em parque público, e num local para festas e eventos com restaurante, café e bar, de forma a que todos a pudessem conhecer e visitar.
Bem, dada a ideia da expedição, o grupo prepara-se com lanternas, cervejas e um escadote (pois o muro que envolve toda a propriedade tem cerca de 3 metros de altura) e dirige-se para o local. Com os carros todos parados à porta, para encobrir o escadote, o grupo começa a subir, um a um. Cada vez que vinha um carro ao fundo da rua, toca a baixar o escadote, para ninguém se aperceber o que estavamos a fazer. Depois de todos entrarem, passámos o escadote para o lado de dentro e fomos explorar o local. A propriedade é enorme, transpira a "antigo", com jardins agora ao abandono mas que em tempos devem ter sido lindíssimos. Tem várias casas lá dentro, abandonadas e em ruínas. Fomos para a casa principal, um palacete enorme, com papel de parede antiquíssimo, radiadores de parede enormes e trabalhados à mão, salões com enormes lareiras, uma bela escadaria em madeira (ou o que sobra dela), uma garrafeira toda organizada com etiquetas a descrever as colheitas, uma cozinha antiga e imensas divisões. O acesso vertical pode ser feito através de outra escadaria que não a principal. No exterior o terreno tem imensos terraços, recantos, passeios debaixo de videiras (em tempos), grutas e mais algumas casas que não fomos explorar (ficarão para uma próxima vez). Ficou muita coisa por ver, mas de noite torna-se complicado, devido à falta de luz e ao matagal existente. Os Oceans Nine irão tentar uma nova abordagem, de dia e sem chuva, brevemente. Eu pessoalmente gosto de andar lá dentro a pensar como seria a vida das pessoas que viveram ali outrora, no século XVIII, qual o seu quotidiano, essas coisas. Parabéns às meninas que se revelaram muito corajosas!



sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Se a vida não te corre bem, e queres pôr termo a isso, contacta-nos.

Quem se quiser matar, e não tiver ideias, pode finalmente recorrer a uma empresa chamada Suicídio Encomendado (www.suicidioencomendado.com) para pôr fim à vida das mais variadas formas. O cliente pode escolher a forma como se quer matar, desde acrobacias aéreas, animais selvagens, nas profundezas do oceano, morte "tasty", morte desportiva, ou morte a monte. Existem ainda várias outras categorias como enforcamentos, asfixias, ou morte por envenenamento. O cliente pode ainda escolher a duração da morte (quanto tempo demora a ser asfixiado ou enforcado!), assim como o tipo e material de corda que o vai enforcar!
A empresa diz introduzir uma nova abordagem, um novo conceito, uma nova forma de conviver com o fim da vida. Pretendendo renovar a esperança de todos aqueles que se sentem esquecidos pela sorte e que julgavam que a saída para o paraíso já não aparecia. E esta hein??
Agora falando a sério, a Suicídio Encomendado não é uma empresa que vende suicídios mas sim a inteligente campanha publicitária para o novo filme de Artur Serra Araújo, que abre hoje a 27ª Edição do Fantasporto. Portanto caros amigos, tudo para o Rivoli (o parque da Praça D. João I dá desconto aos cinéfilos).

http://www.fantasporto.online.pt/index.htm

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

JAM SESSION 2007


No próximo fim de semana, dias 23 e 24 de Fevereiro, a Serra da Estrela vai acolher pelo 5º ano consecutivo a Jam Session do Snowboard Portugal. O já afamado evento vai levar à Serra centenas de snowboarders. Uma das prioridades do evento é o convívio entre os amantes da neve. Os presentes dispõem de zonas de esplanadas, música e DJ's. A inscrição dos atletas custa 35 euros e inclui o colete, o almoço, o tradicional jantar e a festa. Os prémios serão Melhor Salto - snowtrip Alpes 2008, Melhor Rail - Snowboard Award, Best Girl e Best Rookie.
As estadias são no Hotel da Covilhã, por 58 euros por sócio (2 noites).
Reservas e mais informações em
Vejam este slideshow da Jam Session 2006 para recordarem ou ficarem com uma ideia do evento!




terça-feira, fevereiro 20, 2007

COM ESTES É CARNAVAL TODO O ANO!!!




A vida tem altos e baixos. E normalmente após os momentos maus, vêm momentos bons. Foi o que aconteceu ontem, quando decidi pegar no Paulinho Lekas e rumar até Aveiro, para o reencontro com Pedro Enguia. O jantar foi no Alexande, bem regado a Planalto. Em seguida 28 Bar para ouvir o Menício. Malta do costume, a simpatia geral do pessoal de Ílhavo. Umas boas horas se passaram lá, ao som das hostes daquele Rod Stewart de cabelo curto. Depois rumo ao Olaria. Espaço brutal, muito simpático, que fechou nesta noite vá-se lá saber porquê. Jam Session de rock ao vivo e bebidas à pala no bar para toda a gente. Só me lembro de dizer, sempre que ia ao bar: "Tá tudo de mãos ao ar e de cuecas para baixo! Quero um whiskey já!" e os gajos do bar, que eram os maiores simpáticos: "Eu só te pergunto, com gelo ou sem gelo?" foi a maior risota, tudo bem disposto e no verdadeiro espírito de carnaval e quando menos se espera a noite acaba da melhor maneira.
Moliceira, és quase dragona! O maior abraço ao Enguia, ao Vítor, ao Marito, ao Gneisse. E um beijão enorme à Moliceira!
Às vezes quando menos se espera, criam-se momentos muito especiais! Viva esta malta toda!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

MORTE AO CINISMO

Durante a vida, amizades nascem, amizades morrem, relações começam, relações acabam, traições e afrontas ocorrem, de parte a parte. Umas são surpresa, outras já são de esperar. Todas as rebeldias criadas, são apenas formas de vermos quem temos ao nosso lado, e de sentirmos com quem podemos contar. Eu pessoalmente nunca desconfiei, de quem tive comigo, nem de quem me passou ao lado. Quem me conhece, sabe como sou. Sempre consegui manter uma distância "confortável", relativamente a certas coisas que se passavam à minha volta. Chamem-me frio, chamem-me a merda que quiserem. Mas à sempre um limite, em que essa distância não se consegue manter mais. E há sempre um limite que as pessoas devem saber que não se ultrapassa, um discernimento mínimo no meio do turbilhão que pode parecer rodear-nos, que nos faz aperceber que nos tamos a meter em terrenos alheios, que não nos dizem respeito. Este fim de semana foi um degrau, para o catálogo das pessoas que me rodeiam. Muitas foram riscadas da caderneta. Só espero que com a situação toda, todos sofram muito mais do que aquilo que merecem, mas como o mundo é injusto, e os justiceiros não pensam, quem vai sofrer mais com isto, é quem menos deveria sofrer. E não digam que o tempo acaba por sarar todas as feridas, porque se forem sinceros e pensarem racionalmente, sabem bem que esta ferida, o tempo não vai sarar. Game Over!
Os dramas fazem-se quando são precisos.

domingo, fevereiro 11, 2007

DIA DOS NAMORADOS

No próximo dia 14 é o Dia dos Namorados, o dia de São Valentim, ou seja, o dia mais estúpido do calendário português. Neste dia todos os casalinhos se juntam e vão todos armados em românticos jantar fora e trocar presentes. Mas isto tem algum jeito? Será que as pessoas não dão conta da figura ridícula que fazem? As floristas cheias, homens com idade para ter juízo com raminhos na rua debaixo do braço, restaurantes cheios de casais apaixonados com cara de parvos, hotéis e pensões cheias, carros a abanar, enfim... Para contrariar esta tendência imbecil, as Produções Jóni vão organizar um jantar temático, com o nome de "Jantar dos não-otários". Este jantar irá ter lugar na próxima 4ª feira, dia 14, no Ateneu Comercial do Porto, ou na Associação dos Comerciantes do Porto (ainda a definir), e o preço será de 15 euros por pessoa.
Todos estão convidados devendo deixar a sua confirmação aqui nas postas. Os requisitos obrigatórios para todos os convidados (sem excepção) são:
1º Não terem namorado/a;
2
º Levarem um presente simbólico romântico;
3º Levarem uma história de amor ridícula;
4º Levarem um poema de amor;
5º Levarem uma fotografia impressa da Internet, com o pior casal do ano;
6º Levarem uma flor para trocar que tenha a ver com este dia.
Obrigado, B&A, e confirmem!

PARABÉNS KREMALHEIRA


É essencial deixar aqui um grande abraço ao meu Amigo, agora Dr. Rui Barbosa, por ter acabado o seu curso. Mais um licenciado em Gestão de Recursos Humanos para competir comigo.
Praxei-o quando ele entrou, e ele agora vai embora, e eu fico lá! Grande Kremalheira, os maiores parabéns, e espero que arranjes um emprego rapidamente, para pagares aí uns jantares aos amigos! Muitas saudades vou ter das nossas coboiadas, principalmente daquelas mais ligadas à vida académica, mas sei que o contacto não se perderá.
O jantar ontem foi óptimo, muito divertido, embora o meu bife não valesse nada, mas deixo aqui um obrigado à Tita Dantas e à Té "Calca-gatos", que me deram os bifes delas.
PS: Kremalheira, nem sei como não ficámos constipados depois de termos estado a lavar os pés na fonte da Praça dos Leões às 6 da manhã!

domingo, fevereiro 04, 2007

REFERENDO DE DIA 11

E tu? O que vais votar no referendo de dia 11?

sábado, fevereiro 03, 2007

IMAGENS DA SALA DE ESPERA

Para quem ainda não sabe, fui atacado por uma repentina e forte gripe na quarta-feira à noite, com um exame na quinta e outro na sexta de manhã. Para evitar problemas auto mediquei-me com benurons e cê-gripes aos pares, para me manter sem febre nem dores até fazer esses dois exames. A minha garganta parecia Beirute, completamente destruída, e as dores eram horríveis, mas lá consegui ir fazer o exame de quinta-feira nas minhas melhores condições. O mesmo não posso dizer do de sexta, pois não consegui meter nada na cabeça e não o fui fazer. Tive então de marcar uma consulta no médico para ele me receitar um antibiótico. E é aqui que começo o meu relato...
Telefono para a Clínica Central do Bonfim, marco uma consulta com o médico de serviço, e lá vou eu. Entro, digo o meu nome (sem antes um casal de idosos me tentar passar à frente descaradamente) e vou para a sala de espera aguardar a minha vez. A sala estava quase vazia, além de mim estava apenas um pai com as suas duas filhas, ele com aproximadamente 40 anos, e as miúdas aí pela zona dos 10... Elas estavam sentadas muito atentas, a ouvir a explicação do pai que, muito calmamente, lhes ensinava a numeração romana: "...um I à esquerda do X é um nove, um I à direita do X é um onze..."; e elas com uma postura super educada lá iam assimilando aquilo que o pai lhes transmitia.
No entanto vem uma enfermeira e manda-os entrar para o consultório. Fico sozinho e ponho-me a ler um artigo sobre a criminalidade no estado de Washington que tinha lá numa revista. No decorrer do artigo entram dois jovens da minha idade, um rapaz mais novo sozinho e o casal de idosos matreiro de que falei à pouco. Estava tudo com a típica cara de sala de espera de médico, cinzenta e sisuda, que enjoa a alma mais bem-disposta. Continuo a ler o meu artigo sobre violadores, assassinos, amigos do alheio e afins, quando entra na sala uma senhora forte, de aproximadamente 40 anos, com uma mochilinha de criança debaixo do braço, senta-se, e diz de forma meiga "Carla. Carlinha. Onde estás? Anda para aqui pequenina!" Nisto tive uma visão! Nunca tinha visto criança mais linda! À porta da sala aparece uma menina pretinha, com os seus 6 aninhos, um ar assustado, uns olhos enormes e lindos, umas trancinhas giríssimas no cabelo, e um Noddy de pano debaixo do braço! E fica ali pasmada, com aquele ar angelical, e aquela dúvida "...entro? não entro? quem são estes?" A senhora torna a repetir: "Carlinha. Anda para aqui. Senta-te aqui à minha beira". E lá vai ela, com os olhos muito arregalados, agarrada ao seu Noddy cheira de força, com medo que alguém lho fosse tirar. Claro que olhei logo para ela e esbocei um daqueles meus sorrisos parvos de orelha a orelha, o que fez logo com que ela mudasse a sua expressão assustada, para uma expressão de espanto de como quem diz: "..ora quem é este anormalzinho?". Mas acho que o meu sorriso serviu para a por mais à vontade, pois ela já estava ali sentadinha mais relaxada e até me provocava. Olhava para mim, apertava o seu Noddy, e este começava a cantar a sua canção. Eu levantava os olhos da revista, olhava para ela assim por cima dos óculos, e começava a abanar a cabeça ao ritmo da música. Ela queria-se rir mas estava envergonhada. 10 segundos depois, olhava para mim outra vez, apertava o Noddy, este recomeçava a cantar, e eu novamente levantava a cabeça da revista, olhava para ela, punha a minha cara de parvo e começava a abanar a cabeça ao ritmo da música outra vez. Mas o que interessa era que ela estava a gostar, e eu também! Isto repetiu-se umas cinco vezes (já quase sabia a música do Noddy de cor), até que a enfermeira me vem chamar. Lá fui eu para a minha consulta, levar com o médico a dizer-me para deixar de fumar, e a miúda lá ficou, sozinha com o seu Noddy, naquela sala cinzenta e triste, sem ninguém para interagir. Se vocês vissem com ela era linda... Há imagens que valem mais que mil palavras...

REFERENDO SOBRE O ABORTO

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

ANIVERSÁRIO DO MIGUEL


Agora que já recebi as fotos, já posso fazer aqui referência ao aniversário do Migas! Ora então o jantar foi no conhecidíssimo restaurante "Brasileira", na Rua Sá da Bendeira. Os primeiros a chegar foram o Bizkates e o Stress como sempre (adoram atacar finos antes de jantar) e as miúdas do costume chegaram 2 horas depois! É uma vergonha. O jantar correu muito bem, o sítio é giríssimo e foi tudo muito divertido. Só a comida estava fria (vá-se lá saber porquê...). A prenda que o Miguel mais gostou foi a minha: uma moldura gírissima em plástico a imitar madeira, que comprei na loja dos chineses antes do jantar. Até acabámos por descobrir que a moldura continha uma Monalisa original!
No final do jantar o empregado fez um "pressing" para irmos para o Karaoke que existe na porta ao lado. Claro que as miúdas disseram logo que sim. Os homens ficaram logo de pé atrás, mas lá foram também. O espaço é giro, o ambiente é típico de Karaoke, e as miúdas lá cantaram o que lhes apeteceu. Claro nós mal descobrimos umas salas atrás com uns bilhares, fomos logo dar umas tacadas. Nessas salas estava-se muito bem pois não se ouviam as pessoas a cantar, só as músicas.
Depois do Karaoke, os resistentes ainda foram para o Pitch-Club dar um pé de dança. Mais um ano, mais um jantar, mais um convívio! B&A para todos!